Discussões sobre política no ambiente de trabalho ficam mais frequentes com a proximidade das eleições.
As eleições presidenciais estão se aproximando, e com isso, discussões sobre política tendem a ficar mais frequentes, seja no almoço de família, ou no grupo do trabalho.
“Já presenciei desde debates elegantes até gritaria com cada um defendendo o seu candidato”, comenta a especialista em comunicação corporativa, Juliana Algodoal, sobre o que tem visto nas empresas em tempo de polarização política.
Para que a harmonia seja mantida, evitar a proliferação de fake news nos grupos de WhatsApp e reduzir os problemas de relacionamento dentro do ambiente corporativo, existem algumas atitudes que os líderes da empresa podem adotar neste momento.
A ideia é direcionar os ânimos para diálogos que enriqueçam ao invés de causar desavença.
“Criar regras pode parecer autoritário demais, mas é preciso que o líder repasse os posicionamentos da empresa quanto à sua participação em campanhas políticas”, avalia Juliana.
Por esse motivo, estabelecer espaço para conversas sobre política por ser um bom caminho, mas que fique claro que não é falar de partidos ou candidatos e sim de um debate mais amplo.
“Algumas empresas combinam, mas de hora e lugar para conversas educativas, o que é muito importante”, sugere Juliana.
Existem plataformas partidárias de educação política que têm conteúdo neutro sobre o assunto e podem ajudar os profissionais a terem mais consciência sobre sua participação na sociedade, por exemplo.
Veja algumas dicas para especialista para manter a paz corporativa durante a campanha eleitoral.
- Conheça e divulgue as regras da companhia sobre apoios políticos;
- Conflitos por conta de candidatos não são o único jeito de falar de política. O líder pode transformar essa energia em debates sobre ideias;
- Contratar profissionais de media training pode ser um investimento importante para que a companhia controle melhor as mensagens que irão chegar ao público;
- Respeitar as diferenças de ideias e estar atento para nunca invadir a liberdade de expressão de ninguém;
- Não usar o cargo para influenciar seus liderados a votar nesse ou naquele candidato.
Um ponto importante que a especialista frisa é que pessoas que ocupam cargos de liderança em uma empresa são mais que um CPF, representam também um CNPJ, a empresa em si.
Pensando nisso, sua conduta também pode revelar o comportamento da própria empresa, aplicando essa questão a entrevistas para imprensa e publicações nas redes sociais.
Fonte: Contábeis
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